Vou começar com um livro que eu, particularmente, gostei muito. Gostei da forma, na primeira pessoa, a qual foi narrada, introspectiva, poética e lírica. Os pensamentos, desejos, desgostos, decepções, as ilusões de Helena descrita de uma forma humana e apesar de tudo ela sempre dizia: “eu sou de pedra“. Helena foi prometida pelo pai a Menelau para paz do reino de Esparta. Então procura em outros braços o que lhe foi negado: amor. Mas Helena ficou humana e não uma prostituta, ela se apaixonava profundamente por quem achava que também a amasse, mas nunca davam certo por algum motivo. Nem Heitor, que foi seu último amor, que assim como Aquiles, lutou por ela de alguma forma. Numa dessas buscas de amor foi que começou a famosa guerra entre Esparta e Tróia. Lá foi levada por Páris que achava que seria seu amor verdadeiro mas, como sempre, não deu certo. Acho que, de alguma forma, me identifiquei com ela e por isso gostei tanto dessa versão da história que Francesca Petrizzo conta.